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Deslocamentos

Pataxós ameaçados

Histórias de luta e resistência da Aldeia Naô-Xohã

De Mariana a Mário Campos. Nesse diário de bordo, contamos cada passo da visita à aldeia pataxó, atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Vale, em 2019.

Texto de Carlos Augusto Júnior e Ana Laura Grapiuna

Vídeo de Crislen Machado e Raiane Rezende

No dia 16 de outubro deste ano, a equipe de reportagem da Curinga foi até a cidade de Mário Campos para observar e entender quais os efeitos causados na aldeia pataxó, após o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019. 

 

Tivemos a oportunidade de permanecer na comunidade indígena por quase nove horas. Em nosso diário de bordo, será possível assistir a todos os bastidores da reportagem, da saída de Mariana ao interior da aldeia. Até mesmo a volta pra casa também se encontra inserida no nosso diário. Também nos foram relatados assuntos como a falta de água potável, doenças em crianças e adultos, dificuldades de comunicação com a mineradora Vale, a ausência de rituais e atividades diárias, antes desempenhadas no rio. 

 

Mas para além dos problemas enfrentados pela aldeia, também trazemos em nossa reportagem um pouco da sua história, recheada de deslocamentos físicos, simbólicos e culturais. Uma história de luta permanente, travada há décadas. Por isso, buscamos uma narrativa que ultrapasse o presente da aldeia Naô-Xohã. Voltamos ao passado para sabermos sobre suas origens e mergulhamos no presente para entender como vivem. 

 

E interessados por esclarecimentos acerca do futuro, ainda nos indagamos sobre a sobrevivência dos indígenas no Brasil, sobre as políticas públicas às suas causas e tantas outras questões de igual importância. Não deixe de conferir nossa matéria e saber de tudo o que rolou nos bastidores, por meio deste diário de bordo.

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